sábado, 11 de maio de 2013

Artihorta

Fazer arte na terra é a própria vida do grupo-família


O grupo Artihorta acredita que todo espaço é convidativo, mas depende para que. Por isso incentivamos a apropriação ativa e criativa de espaços de maneira integrada, discutindo qual a função do local e o que se pretende nele. Assim ressignificam-se as lógicas de ocupação e estimula-se a consciência de que somos responsáveis pelos espaços onde habitamos. Na mesma medida em que se desenvolve autonomia em relação ao micro, as visões de mundo ampliam-se.

Desejamos para uma árvore, que ela cresça, se fortaleça e dê frutos. Acompanhando desde a germinação da semente até a formação do tronco, e seu crescimento em direção à LUZ. Se à terra lhe faltam nutrientes, adubamos, se está ressecada molhamos. Estando muito dura, calejamos as mãos e aramos. Gratificante é preparar a terra, plantar, cuidar e colher! A gente mexe na terra, a terra mexe na gente.

A vida é encontro. Encontros que mexem e tiram a gente da estante. Num momento uma mãe que foi buscar seu filho na escola se depara com o manejo de um canteiro de ervas. Ela relembra os tempos em que vivia na roça, que tirava leite da vaca, andava de carroça. Daí ela diz: "não tem mais espaço pra plantá". O filho leva manjericão da escola para a mãe e colhe um mastruz para a vó. "Mãe, agora tem horta na escola!"

No Projeto ArtiHorta 2012 nos dispusemos a fazer algo que nos é como inerente (cuidar da terra, cantar, trocar idéias, ver filme e ouvir música, pintar, brincar) num espaço onde antes não atuávamos (a escola). Isso e toda a experiência nos trouxe clarezas com relação as nossas práticas.  
  
"Vai resplandecer"
"E o ar de novo vai ser natural"

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